quarta-feira, 7 de agosto de 2013

ALUNOS DO CURSO DE TPD DO LUPE PICASSO APRESENTAM TRABALHO EM CLASSE - GRUPO 2

Continuando o relato sobre os trabalhos em classe apresentados pelos alunos do Curso de Formação em Técnico em Prótese Dentária do Instituto Educacional Lupe Picasso de Santos, na Disciplina de Legislação e Ética Profissional, escreverei hoje sobre a performance do Grupo 2
Este grupo constituído pelos alunos Felipe Amorim, Kelly Cristina, Camila Costa, Camila Nunes e Lucimara Alves teve a incumbência de abordadar o tema "O Mercado de Trabalho para o Técnico em Prótese Dentária".
O aluno Felipe Mangueira iniciou a apresentação em nome do grupo, discorrendo, em primeiro lugar, sobre o reconhecimento da profissão no Brasil, onde há algumas décadas atrás, eram confeccionadas quase que unicamente pelo Cirurgião Dentista, em alguns casos auxiliados por um funcionário ou boy.


Segundo o trabalho, por volta de 1930, o então presidente Getúlio Vargas, percebendo a necessidade de mudanças, no sentido de reorganizar as atividades e banir os profissionais denominados de práticos licenciados atuantes, sancionou uma lei  que cita os protéticos e cria um sistema de fiscalização abrangendo profissionais ligados à área da saúde; odontologia, medicina e farmacêutica. Apesar disso, só em 1943 com a edição da portaria nº 29 do Departamento Nacional de Saúde, os protéticos começaram  a entrar em cena, através da exigência de cursos de curto prazo com o objetivo de legalizar os profissionais que atuavam até então. Na continuidade, em 1944 fundou-se a primeira Associação Profissional dos Protéticos Dentários, reconhecida pelo ministério do Trabalho transformando-se no Sindicato dos Protéticos Dentários do Estado do Rio de Janeiro que teve como seu primeiro presidente Oswaldo de Azevedo Vidal. O trabalho ressalta que, em 1957, com a eleição de Alcides de Oliveira para a presidência, foi imprimido um novo dinamismo nas atividades sindicais, com as propostas levadas à profissionais de vários estados brasileiros, o que fez com que Alcides fosse o responsável indireto pela criação de novos sindicatos em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.
Dois anos após, Alcides passou a presidência para Milton de Souza Barros, que, pela falta de maior interesse da classe, praticamente abandonou o sindicato que sofria com investidas do Ministério do Trabalho para assumir o controle, mas, o ex-presidente Alcides de Oliveira através de um processo na esfera judicial conseguiu a retomada do sindicato para os protéticos, iniciando-se aí um período  de evolução e, com o reconhecimento da categoria polo Conselho Federal de Odontologia criaram-se os cursos técnicos de formação e de especialização em áreas específicas.
Vale lembrar, ainda a LEI Nº 6.710 de 25 de novembro de 1979, que veio regulamentar a profissão de Técnico em Prótese Dentária condicionando o exercício da profissão à Habilitação à nível de 2º grau no Curso de Prótese Dentária.
Após toda essa exposição histórica sobre a profissão, a aluna Camila Costa apresentou o perfil do mercado de trabalho para o TPD, discorrendo sobre o exercício da prótese em si, bem como as especializações em prótese ortodôntica e ortopédica, prótese fixa, prótese sobre implante, prótese parcial iremovível, prótese total, condições imprescindíveis para a recuperação das funções mastigatórias e estéticas.
 

A aluna Kelly Cristina, na exposição, foi a responsável por falar sobre outras especializações menos comuns como a prótese veterinária direcionada para animais silvestres, de zoológicos, haras e, até animais de estimação, com atuação conjunta com médicos veterinários, e, ainda a prótese buco - maxilo - facial, onde o TPD constrói próteses  oculares, auriculares, nasais bem como partes da mandíbula e maxila como apoio ao trabalho do Cirurgião Dentista especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco - Maxilo - Facial.


Com relação ao mercado de trabalho propriamente dito, o trabalho sinaliza para a condição autônoma do TPD com a possibilidade de possuir seu laboratório próprio, bem como atuar como empregado em laboratórios de outros proprietários, podendo nesse caso, além de exercer a função específica, assumir o cargo de responsável técnico. Como vínculo empregatício tem a sua disposição, também vagas nos serviços públicos de saúde, onde, através do Programa Brasil Sorridente as prefeituras municipais disponibilizam vagas em laboratórios próprios.
Os TPD's podem trabalhar, ainda, como consultores técnicos em empresas do ramo odontológico, assessores, vendedores de lojas especializadas, ministrarem cursos de aperfeiçoamento e exercerem a função de docentes em cursos de Formação em Técnico de prótese Dentária em escolas técnicas.
Para fechar aapresentação, Camila Nunes apresentou um resumo sobre a questão de piso salarial praticado no país e os benefícos oferecidos à categoria.


Os alunos concluíram que a profissão de TPD está em franca assenção com o surgimento de amplas possibilidades e oportunidades para aqueles que desejam se inserir no contexto das profissões técnicas, com grandes possibilidades de assumirem um lugar de destaque entre os profissionais auxiliares da odontologia.

Deixo aqui a mensagem do grupo, inserida no fechamento do seu trabalho:

Sem sonhos, as perdas se tornam insuportáveis, as pedras do caminho se tornam montanhas, os fracassos se tornam em golpes fatais.

Mas, se você tiver grandes sonhos...seus erros produzirão crescimento, seus desafios produzirão oportunidades, seus medos produzirão coragem.
Por isso, meu ardente desejo é que você

NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS!
 
Parabenizo o grupo pela pesquisa, compreensão e iniciativa, além de assumirem a responsabilidade de expor e discutir fatos sobre a importância da inserção do TPD no mercado de trabalho odontológico!

Um comentário:

  1. Parabéns ao grupo e ao professor pelo incentivo a pesquisa no que diz respeito a legislação e ética pois nossa profissão infelizmente ainda não anda abraçada com tais quesitos. Que esses novos profissionais cresçam com esse conceito adquirido em suas aulas. Abraços Fabiana Saloio

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